segunda-feira, 12 de outubro de 2009

De Volta a Ditadura - Preconceito em Duque de Caxias - Prefeito Zito proibe passeata de movimento Gay


Silêncio e preconceito em Duque de Caxias


Prefeito José Camilo Zito proíbe parada gay no município, provocando protestos dos ativistas. Secretário Municipal de Segurança Pública explica que organizadores não apresentaram documentação. Ministro Carlos Minc se revolta

Em meio a plumas e paetês, silêncio e preconceito. O prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito, não autorizou, ontem, dia 11/10, a realização da 4ª edição da Parada da Diversidade LGBT ( Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) do município. Ele alegou ter “queixas do governo passado e cartas assinadas por pastores e pela Igreja Católica que condenam o evento e que há uma insatisfação da sociedade pela vinda de gente de fora”. “Digo e repito: não tenho nada contra o homossexualismo, mas contra eventos que apresentam um certo tipo de conduta que é contra os valores da família e que trazem problemas para a cidade”, declarou o prefeito. “Aconselhei que fizessem em um clube, não ao ar livre, mas eles não vieram a mim abrir diálogo”.

Uma imensa bandeira do arco-íris, símbolo do movimento gay, foi estendida sobre público impedido de celebrar a liberdade sexual em Caxias.
Diante de protestos dos organizadores — representantes dos grupos Arco-Íris e Pluralidade Diversidade (GPD) —, a prefeitura permitiu que um carro do trio elétrico ficasse concentrado por cerca de uma hora na Avenida Brigadeiro Lins e Silva, no Centro de Caxias. Mas a Parada Gay do município transformou-se em uma caminhada sem música e repleta de indignação. O Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, lutou pela liberação do evento.

“Estranho essa atitude. Muitos prefeitos não são adeptos do movimento homossexual, mas o autorizam por reconhecerem o direito de manifestação que as pessoas têm”, disse Minc, que completou: “A Lei 3406/2000 proíbe a discriminação e se Zito não permite a Parada Gay, mas autoriza um evento evangélico, por exemplo, pode ser enquadrado na legislação”.

O Secretário Municipal de Segurança Pública, Sérgio Patrizzi, justificou a proibição dizendo que “eventos ao ar livre, que reúnam mais de mil pessoas, necessitam de documentos que não foram apresentados pelos organizadores”. O Superintendente da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Cláudio Nascimento, defendeu: “O ofício foi enviado há dois meses, mas o prefeito não emitiu comunicado oficial sobre a proibição”. Ativistas, que, segundo organizadores, eram 50 mil, estenderam a bandeira do arco-íris, símbolo mundial do orgulho gay. E exclamaram:“Alô, prefeito, que papelão. Você vai ver, na próxima eleição”. A 14ª Parada do Orgulho LGBT do Rio, autorizada por Eduardo Paes, será dia 1º de novembro, em Copacabana.

Luta gay começou há 30 anos

Em 1978, o ativista político Harvey Milk foi silenciado por um assassinato. Sua batalha pelos direitos dos homossexuais na preconceituosa América da década de 70 foi única. Além de ter sido o primeiro político assumidamente gay eleito para um cargo público nos Estados Unidos, Milk tirou uma geração de dentro do armário e batalhou pela igualdade. Em São Francisco, emplacou lei que baniu a discriminação baseada na orientação sexual. Sua história é tão sublime que fez o galã machão Sean Penn levá-la às telas do cinema em 2008, em filme de mesmo nome, de Gus Van Sant, pelo qual ganhou um Oscar. Mais de 30 anos depois, o preconceito ainda silencia.


fonte: Jornal O Dia

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Feirantes da Vila São Luiz são transferidos de lugar, Zito quer impedir Feira Livre

O PREFEITO JOSÉ CAMILO ZITO E O SECRETÁRIO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PROIBIRAM VÁRIOS FEIRANTES DE MONTAR SUAS BARRACAS NA VILA SÃO LUIZ, EM DUQUE DE CAXIAS, PREJUDICANDO OS TRABALHADORES E OS MORADORES LOCAIS QUE NÃO FORAM AVISADOS COM ANTECEDÊNCIA DA PROIBIÇÃO SEM MOTIVOS SÓLIDOS.
DEIXE O POVO TRABALHAR, SENHOR imPREFEITO ZITO.





fonte: caxiasnet.com